Baseado em "Dark Shadows", novela obscura da TV norte-americana do final da década de 1960 (a primeira do gênero a abordar o sobrenatural), "Sombras da Noite" reúne o diretor Tim Burton eJohnny Depp, dois saudosistas do programa, pela oitava vez. Para os brasileiros, a referência é nula, embora a ideia seja promissora: trancado em um caixão por 200 anos, o vampiro Barnabas Collins (Depp) volta à superfície para encontrar o mundo transformado no início dos anos 1970.
A família Collins em 'Sombras da Noite'. Foto: Divulgação
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Mais do que a ameaça de uma criatura sedenta por sangue, o acerto foi colocar um nobre do século 18 numa era tecnológica, em plena efervescência flower power – Burton assumiu publicamente que queria, dessa forma, reproduzir o deslocamento que sentiu durante sua própria adolescência. O fruto disso, obviamente, é o humor, a porção de "Sombras da Noite" que mais funciona.
Só que o filme vai além, em sua gana de misturar drama, comédia e horror, mais ou menos como a novela original. Não surpreende, portanto, que o roteiro tenha sido entregue nas mãos de Seth Grahame-Smith, autor de "Orgulho e Preconceito e Zumbis" e "Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros", livros que inauguraram o filão do mash-up literário. Essa múltipla personalidade, porém, é justamente o ponto fraco do longa, junto com um desfecho decepcionante.
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Tim Burton orienta Michelle Pfeiffer no set
Até lá, "Sombras de Noite" se mostra um entretenimento surpreendente, o filme mais desenvolto de Burton desde o longíquo "A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça" (1999). A história começa em um prólogo com aura de conto de fadas, no qual os Collins deixam a Inglaterra e estabelecem um rico negócio de pesca no estado do Maine, tão próspero que a família acaba por dar nome à cidade (Collinsport). A tragédia, no entanto, não tarda a chegar: depois de rejeitar o amor da empregada Angelique (Eva Green, belíssima), na realidade uma bruxa, o boa-vida Barnabas vê sua noiva se suicidar e é transformado num vampiro, um misto de Nosferatu e Edward Mãos de Tesoura, com dedos alongados e ameaçadores. Sedenta por vingança, a feiticeira ainda lidera uma multidão enfurecida que aprisona o monstro debaixo da terra.
Corte para 1972. Preservada através das décadas, Angelique se tornou dona do monopólio local de peixes, levando quase à falência os Collins remanescentes, liderados pela resoluta Elizabeth (Michelle Pfeiffer). Completam a família a adolescente Carolyn (Chloë Grace Moretz), filha rebelde de Elizabeth; Roger Collins (Jonny Lee Miller), irmão playboy da matriarca, e seu filho, David (Gulliver McGrath), que afirma ter conversas com a mãe, morta. Ainda habitam Collinswood, a tétrica mansão do clã, a dra. Julia Hoffman (Helena Bonham Carter), uma psiquiatra alcoólatra, o caseiro Willie (Jackie Earle Haley) e a delicada Victoria (Bella Heathcote), governanta novata de passado suspeito e, curiosamente, idêntica à finada noiva de Barnabas. Como se pode notar, o elenco numeroso é digno de novela.
Desperto numa escavação, o vampiro resolve voltar a Collinswood e ajudar a família a se reerguer. A graça fica por conta da excentricidade de Barnabas, que desconhece energia elétrica, asfalto, carros e McDonald's (num merchandising hilário), e sua mentalidade, digamos, antiquada. Enquanto Angelique, ainda apaixonada, festeja a volta de seu amado de fala empolada, Barnabas sofre para conquistar Victoria ("na minha época, o amor era demonstrado com muito dinheiro, ovelhas ou os dois"). No som, uma trilha sonora escolhida a dedo, com o soft rock dos Carpenters, Elton John e o gingado de Curtis Mayfield – o que melhor para contrastar com a morbidez de uma história de vampiro?
Cheio de personalidade, Johnny Depp é a alma do filme. Numa interpretação poderosa, ele dá vida a Barnabas nos mínimos detalhes, nas nuances de voz, nos gestos, no olhar. Michelle Pfeiffer e Eva Green vêm no mesmo embalo, aproveitando tudo o que têm ao seu dispor.
Em vão: da metade para o final, a história começa a desmoronar. O jeito descompromissado com o qual o filme encara sua parcela de horror – Barnabas mata para se alimentar sem o menor problema, conflitante com sua persona construída paralelamente – atinge níveis insunstentáveis. O temor de que a multidão de personagens não seria desenvolvida a contento se confirma e o nonsense finalmente dá as caras, como a alardeada participação especial do roqueiro Alice Cooper ("a mulher mais feia do mundo", segundo o vampiro). As reviravoltas do epílogo, então, com ares de "A Morte lhe Cai Bem" e "A Casa Amaldiçoada", são constrangedoras, ainda mais com a tentativa de deixar pontas soltas e portas abertas para uma continuação.
Tim Burton mantém seu estilo inconfundível de cinema, presente nos enquadramentos, movimentos de câmera, na música de Danny Elfman e na direção de arte extraordinária. Só que faz muito tempo, mais de uma década, que o diretor vem se preocupando mais com o visual que fez sua fama – e tem garantido contratos e bilheterias polpudas – do que com uma boa história. "Sombras da Noite" parecia que ia acabar com a maldição. Quem sabe com a animação "Frankenweenie", território em que se sente à vontade, ele recoloque a carreira nos trilhos e recompense os fãs de longa data.
Preste atenção. Se ligue nos detalhes, nas cores, nos traços e me diga o que é isso?
A foto de uma revista em quadrinhos? Olhe de novo. Sharon Moody é uma designer norte-americana, e também responsável por essas inacreditáveis pinturas realistas (sim, são pinturas). Recentemente a garota tem vindo a fazer obras baseadas em jogos, brinquedos e outras formas de entretenimento que refletem a diversão, como nessa série de pinturas, onde a artista reproduz um amontoado de HQs clássicas, curiosamente lançadas nas décadas de 1970 e 1980.
Curta mais dessas ilustrações ilustradas e outros trabalhos de Sharon, no: Sharonmoody.com "Ainda acho que é uma foto..."
As filmagens para a terceira temporada da série “The Walking Dead“, que iniciou recentemente suas filmagens no último mês de maio, continuam a serem rodadas. Dessa forma ao canal AMC disponibilizou três imagens inéditas para a atração. Nelas podemos ver o retorno de um personagem que esteve presente na primeira temporada, Merle o qual é interpretado pelo ator Michael Rooker.
A nova temporada contará com 16 episódios, sendo que a previsão de estreia é para o mês de Setembro, sem data definida ainda. Sabe-se apenas que o diretor do primeiro episódio será Ernest Dickerson, e que serão adicionados novos personagens a trama: ator David Morrissey (“Blitz”) como “Governador” e Danai Gurira (“A Sétima Alma”) como “Michonne”, uma ex-advogada que se transformou em caçadora de zumbis. Além de marcar o retorno do ator Michael Rooker, como Merle Dixon, irmão de Daryl Dixon na série.
A série de televisão pós-apocalíptica norte-americana “The Walking Dead” e baseada nos quadrinhos de mesmo nome, o qual foi criado por Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard. A trama, segue um grupo de sobreviventes viajando por uma desolado Estados Unidos à procura de uma nova casa longe das hordas de mortos vivos. O grupo é liderado por Rick Grimes, que era o xerife de polícia de uma pequena cidade da Geórgia, antes do surto de zumbis. Enquanto sua situação fica mais perigosa, o desespero do grupo para sobreviver leva-os a beira da insanidade.
No elenco principal da série estão os atores Andrew Lincoln (“Como Arrasar um Coração”, Jon Bernthal (“Um Tira Acima da Lei”),Sarah Wayne Callies(“Visões de um Crime”), Laurie Holden (“O Nevoeiro”), Steven Yeun (série “The Big Bang Theory”), Chandler Riggs (“Segredos de um Funeral”), Norman Reedus(“Conspiração Americana”), Lauren Cohan (“Corrida Mortal 2”), IronE Singleton(“O Pacto”) e Scott Wilson (“Big Stan – Arrebentando Na Prisão”).
Entre tantas especulações sobre quem e o que vai estar no terceiro filme da franquia, que está ainda em fase de filmagens e com poucas coisas realmente confirmadas, uma coisa é certa, essa foto oficial liberada pela Marvel que mostra que o filme já está em andamento. A foto não diz muito, só mostra o incrível armário de roupas do Tony Stark. Se o segundo filme nos apresentou novas armaduras com novas armas, esperamos que o terceiro filme mostre muito mais. Ainda sem muitas confirmações sobre a história do filme, apesar do vilão em potencial ser o Iron Patriot, nada é confirmado oficialmente, as fotos da armadura do Iron Patriot, pode muito bem ser um teaser para um quarto filme ou até para um Os Vingadores 2, nunca se sabe.
Acompanhe o ADVenturegames para saber mais desse filme.
Número 1 do mundo fará visita ao Brasil em novembro. Partida será no Rio
Novak Djokovic fará visita ao Brasil e fará exibição com Guga no Rio de Janeiro (Foto: Reuters)
Atual número 1 do ranking da ATP, Novak Djokovic terá um adversário inédito em sua primeira visita ao Brasil: o brasileiro Gustavo Kuerten. O ex-jogador de futebol e agora empresário Dejan Petkovic confirmou por meio do Twitter que o tricampeão de Roland Garros, aposentado desde 2008, será o adversário do sérvio em exibição marcada para novembro, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
No início de junho, Djokovic divulgou um vídeo na internet no qual arriscava algumas palavras em português para falar da sua empolgação com a visita ao Brasil. Segundo Petkovic, o sérvio realizará uma clínica de tênis, possivelmente na Rocinha, no dia 16 de novembro, depois fará a exibição no dia 17 e fechará sua visita jogando futebol, no dia 18, na preliminar de Flamengo e Palmeiras, no Engenhão
Vanderlei "Cachorro Louco" Silva recebe dicas preciosas do carateca. -Você não pode estar no ritmo dele. Ele tem que estar no seu ritmo - diz Lyoto "the dragon" Machida em um trecho do vídeo. Além de Lyoto também aparece no vídeo o peso-pesado gaúcho Fabrício "vai cavalo" Werdum ( o homem que tirou a invencibilidade de Fedor Emilianenko ).
Já há muitos anos, há um rumor consistente de uma série de “Star Wars” com atores. Anunciada por George Lucas em 2005, e colocada em espera desde então, cada vez que alguém fala sobre o projeto, os fãs de “Star Wars” borbulham de empolgação.
Mas o fato é que essas declarações normalmente são realmente empolgantes. Em recente entrevista, Rick McCallum, produtor da Lucasfilm e um dos envolvidos no projeto, deu algumas explicações sobre o estado atual da série.
Segundo ele, já há 50 horas de roteiro (isso seriam… 50 episódios). Se eles recebessem o sinal verde para começar as filmagens, provavelmente eles ainda teriam um ano de preparação antes das filmagens começarem. O fato é que a ideia da série envolve uma grande quantidade de efeitos especiais, algo que custa muito caro para televisão.
Parte do trabalho que eles tem feito atualmente é o de descobrir maneiras de criar esses efeitos especiais por 1/3 do custo. Com isso eles seriam capazes de colocar a série no mundo. Além disso, uma emissora também é problema: enquanto os grandes canais americanos oferecem um suporte financeiro maior, os episódios não tem uma hora, e sim 40 minutos por conta dos comerciais. Já os canais a cabo são mais livres no que se refere a conteúdo e forma das séries, mas tem muito menos dinheiro.
Poucas informações sobre o conteúdo do roteiro em si foram ditas, mas sabe-se que a série irá se situar entre o terceiro e o quarto filmes, mostrando os anos em que o Império se consolidava pela Galáxia e o expurgo dos Jedi era conduzido. Ao que tudo indica, o show deve ter um ar de ‘fronteira’, levando à comparação de que seria como “Deadwood” no espaço.
