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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Esparta : A mais feroz das Polis da Grécia Antiga


Esparta diferenciou-se das demais cidades estados gregas pelo seu carater militar.

localizada na Península do Peloponeso, Esparta foi fundada pelos Dórios.

Antes da chegada dos Dórios a região já era habitada. Os Dórios por serem um povo guerreiro, conseguiram vencer facilmente os povos nativos da região.Mesmo vencido os povos conquistados ainda eram maioria. Por este motivo os Dórios formaram um grande acampamento militar precavendo-se de uma possível rebelião por parte dos povos dominados por eles.

É atribuído a Licurco a criação da constituição que fez de Esparta um estado militarista. Em Esparta a sociedade era dividida da seguinte forma:

Esparciatas - Descendentes dos dórios passaram a formar a classe dominante de Esparta.

Periecos - Pessoas livres que exerciam a função de artesãos e comerciantes. Descendiam dos grupos de pessoas que não se opuseram a dominação dórica. habitavam as regiões menos ferteis para a pratica da agricultura

Hilotas - Aqueles que lutaram contra a dominação dos esparciatas. Vencidos passaram para a condição de escravos dos esparciatas.

Esparta era governada por uma Diarquia, governo oligárquico formado por dois Reis responsáveis pelas decisões políticas e religiosas. Os dois soberanos contavam com a ajuda da Gerúsia, conselho formado por 28 anciãos.

Os cidadãos de Esparta também participavam das decisões políticas através da Apela, assembléia formada por 30 esparciatas maiores de 30 anos. Os membros da Apela tinha a função de eleger os Éforos.

Os Éforos eram aqueles que administravam e fiscalizavam as comunidades espartanas.

Os esparciatas deviam total obediência a Esparta servindo-a como militar. Na busca por soldados perfeitos, os espartanos tinham o costume de sacrificar as crianças recém nascidas que por ventura possuísse algum defeito físico.

Aos sete anos de idade, os pais de crianças espartanas passavam a incutir nos corações de seus filhos o orgulho de ser um guerreiro espartano. Ao alcançar 12 anos de idade as crianças espartanas passavam a ser educadas pelo Estado.

A educação que eles recebiam era rigida e sofrida. Os educadores de Esparta buscavam criar assim soldados perfeitos capaz de sobreviver a todas as privações de uma guerra.

A mulher espartana era mais valorizada em relação as mulheres das outras cidades gregas. Tinha papel promordial na procriação de filhos fortemente sadios.

Na busca pela liderança do mundo grego Esparta entrou em guerra contra Atenas dando origem a Guerra do Peloponeso ocorrida no século V a.C..
#EV

Esparta - CIVILIZAÇÕES ANTIGAS - PARTE 5

A mais feroz das Polis da Grécia Antiga foi Esparta.

Esparta  diferenciou-se das demais cidades estados gregas pelo seu carater militar.

localizada na Península do Peloponeso, Esparta foi fundada pelos Dórios.

Antes da chegada dos Dórios a região já era habitada. Os Dórios por serem um povo guerreiro, conseguiram vencer facilmente os povos nativos da região.Mesmo vencido os povos conquistados ainda eram maioria. Por este motivo os Dórios formaram um grande acampamento militar precavendo-se de uma possível rebelião por parte dos povos dominados por eles.

É atribuído a Licurco  a criação da constituição que fez de Esparta um estado militarista. Em Esparta a sociedade era dividida da seguinte forma:

Esparciatas - Descendentes dos dórios passaram a formar a classe dominante de Esparta.

Periecos  - Pessoas livres que exerciam a função de artesãos e comerciantes. Descendiam dos grupos de pessoas que não se opuseram a dominação dórica. habitavam as regiões menos ferteis para a pratica da agricultura

Hilotas - Aqueles que lutaram contra a dominação dos esparciatas. Vencidos passaram para a condição de escravos dos esparciatas.

Esparta era governada por uma Diarquia, governo oligárquico formado por dois Reis responsáveis pelas decisões políticas e religiosas. Os dois soberanos contavam com a ajuda da Gerúsia, conselho formado por 28 anciãos.

Os cidadãos de Esparta também participavam das decisões políticas através da Apela, assembléia formada por 30 esparciatas maiores de 30 anos. Os membros da Apela tinha a função de eleger os Éforos.

Os Éforos eram aqueles que administravam e fiscalizavam as comunidades espartanas. 

Os esparciatas deviam total obediência a Esparta servindo-a como militar. Na busca por soldados perfeitos, os espartanos tinham o costume de sacrificar as crianças recém nascidas que por ventura possuísse algum defeito físico.

Aos sete anos de idade, os pais de crianças espartanas passavam a incutir nos corações de seus filhos o orgulho de ser um guerreiro espartano. Ao alcançar 12 anos de idade as crianças espartanas passavam a ser educadas pelo Estado.

A educação que eles recebiam era rigida e sofrida. Os educadores de Esparta buscavam criar assim soldados perfeitos capaz de sobreviver a todas as privações de uma guerra.

A mulher espartana era mais valorizada em relação as mulheres das outras cidades gregas. Tinha papel promordial na procriação de filhos fortemente sadios.

Na busca pela liderança do mundo grego Esparta entrou em guerra contra Atenas dando origem a Guerra do Peloponeso ocorrida no século V a.C..

Leônidas (em grego antigoΛεωνίδας, significando "Filho de Leão" ou "Similar a Leão" Oriundo da dinastia ágida foi rei e general de Esparta de 491 até a data de sua morte em 480 a.c., durante a batalha de Termópilas, foi antecedido por seu pai o rei Anaxândrides II, e sucedido por seu filho Plistarco.

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